Em mais um passo no processo da política de inovação da Escola Superior da Magistratura (Esma), foi aprovado, na manhã desta sexta-feira (2), o projeto de reestruturação da instituição de ensino, que é o braço acadêmico do Poder Judiciário estadual. A iniciativa foi apresentada ao presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador João Benedito da Silva, e ao diretor da Esma, desembargador Ricardo Vital de Almeida, pela diretora técnica da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), Nadja Oliveira, empresa responsável pela segunda fase da reestruturação.
A proposta para reestruturação da Esma tem a finalidade de transformar todo o espaço da Escola em um ambiente diferenciado, acolhedor, atrativo e com identidade própria, que permita a implementação de atividades acadêmicas e pedagógicas inovadoras. Foram propostas intervenções na reformulação arquitetônica e paisagística dos ambientes. A Escola terá, ainda, todo o mobiliário repaginado e projetado especificamente para cada ambiente.
A identidade visual é outro aspecto primordial da proposta. Para o projeto, foram escolhidas oito personalidades paraibanas para serem homenageadas, por meio de obras de arte distribuídas por todo o prédio, proporcionando vida, memória e identidade única à Escola, que irá estabelecer uma interface com a sociedade, por meio da cultura.
Ao parabenizar a Esma pela iniciativa, o presidente do TJPB, desembargador João Benedito, destacou que essa experiência seja encaminhada também a outros setores do Tribunal de Justiça. “Não há inovação tecnológica ou pelo menos ambientes seguros para se trabalhar com inovação tecnológica, se você não inovar o ambiente. Então, você tem que adequar o ambiente para que ele inspire as pessoas a trabalharem com essa inovação. E é por isso que eu fico muito contente com esse passo largo que dar o desembargador Ricardo Vidal e toda a equipe da Esma”, disse o desembargador João.
O desembargador Ricardo Vital afirmou que a Esma atenta e assumindo seu papel de relevância à formação e ao aprimoramento de magistrados(as) e servidores(as), está de mãos dadas ao progresso inafastável é imprescindível a um judiciário cada dia melhor e maior. “Temos trabalhado em parceria absoluta com a Presidência do Tribunal de Justiça, e a Esma, como braço acadêmico do TJPB, de fazermos maior e melhor, sempre e constantemente, a magistratura paraibana”, ressaltou o desembargador Vital.
De acordo com a diretora do PaqTcPB, Nadja Oliveira, que apresentou o projeto de reestruturação, há uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que recomenda a inovação dos tribunais. “Começar pela Escola de Magistratura, que é o braço acadêmico do Tribunal de Justiça da Paraíba, eu acho que faz todo o sentido.”, assegurou Nadja. Ainda segundo a diretora, essa iniciativa é a justiça encontrando um ambiente inovador, para promover inovação e incorporação de tecnologia dentro da sua estrutura.
O gerente Acadêmico e de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores, professor Flávio Romero, afirmou que com a reestruturação haverá uma estrutura física mais acolhedora, mais plural e mais inclusiva. “O fundamental dessa proposta de reestruturação e de ressignificação na perspectiva inovadora, é mudar a forma de fazer. Porque isso é inovação, fazer diferente, transformar, mudar, e isso começa com as pessoas”, disse Flávio.
A primeira fase de execução de obra física foi de responsabilidade do próprio TJPB, por meio de empresas já contratadas para tal finalidade. O encontro ocorreu no auditório da Escola, em João Pessoa, e contou ainda com as presenças dos juízes auxiliares da Presidência do TJPB, Fábio Araújo e Lua Yamaoka, da juíza corregedora, Aparecida Gadelha, dos(as) magistrados(as) Renata da Câmara Pires Belmont, Ana Christina Soares Penazzi, Antônio Silveira Neto e Leila Cristiani Correia de Freitas, e dos gerentes Acadêmico e Administrativo da Escola, Flávio Romero Guimarães e Fernando Antério Fernandes, respectivamente, além das diretoras do TJPB, Izabel da Nóbrega, Gisele Alves e Luciana Gadelha, e as gerentes, Marieta Tavares, Liana Urquiza, Lúcia Bezerra e André Camilo.
Por Marcus Vinícius