A sessão nesta quarta-feira (16)
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, reassumiu seu cargo. O magistrado ficou afastado da Presidência do TJPB por duas semanas, para participar do Programa de Treinamento na Eficácia na Administração Judiciária, na Universidade da Geórgia (EUA). Na tarde desta segunda-feira (14), Ramalho Júnior convocou todos os desembargadores para uma reunião, onde foi apresentado o Plano Estratégico do Tribunal, que será votado na sessão do Pleno desta quarta-feira.
O Plano é desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com total apoio da Secretaria de Gestão Estratégica do TJ e está em conformidade com a Resolução nº 70 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Por outro lado, com a aprovação do documento, o Tribunal estará cumprindo a Meta 1 do Conselho, que diz: “Desenvolver e/ou alinhar planejamento estratégico plurianual (mínimo de 5 anos) aos objetivos estratégicos do Poder Judiciário, com aprovação do Tribunal Pleno ou Órgão Especial”.
O secretário de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça, Falbo de Abrantes, depois da reunião, disse que “caso as propostas de intenção sejam aprovadas pelo Colegiado, um dos fatores mais importantes do documento apresentado aos magistrados é que a Corte terá uma continuidade em sua administração, ou seja, os próximos gestores do Tribunal darão seguimento as metas hoje estabelecidas”. Também participou do encontro o juiz-auxiliar da Presidência do TJ, Alexandre Targino.
O professor e consultor da Fundação, Nilton Fleury, foi o responsável pela apresentação do Plano. “É importante dizer que a Presidência do Tribunal deu total suporte ao Projeto de Modernização e Fortalecimento da Gestão do Poder Judiciário, que estamos desenvolvendo desde junho. O Plano Estratégico é composto por 16 objetivos dentro de 11 projetos, que serão cumpridos em curto, médio e longo prazos”, adiantou o consultor.
A principal meta do Plano Estratégico é alcançar, até 2014, o grau de excelência na prestação dos serviços do Tribunal de Justiça e, ao mesmo tempo, o TJ ser reconhecido pela sociedade como uma Instituição confiável, acessível e justa, na garantia do exercício pleno da cidadania e promoção da paz social.
Para isso, a Corte terá que agregar valores, que a FGV define como “atributos de valor da sociedade”, como acessibilidade, celeridade, modernidade, transparência, efetividade, responsabilidades social e ambiental.
Por Fernando Patriota