A solenidade de posse acontece na tarde desta sexta-feira
Na tarde desta sexta-feira (19), o desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba Marcos Cavalcanti de Albuquerque (foto) toma posse como o mais novo membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP). A solenidade tem início às 17h, na Sede do Instituto, localizada na rua Barão do Abiaí, Centro de João Pessoa. O magistrado vai ocupar a cadeira 44, cujo patrono é o historiador Celso Marques Mariz. A vacância decorre do falecimento do historiador Mário da Cunha Raposo.
A pesquisa sobre o município de Mamanguape/PB é considerada uma das mais importantes contribuições de Marcos Cavalcanti nos campos da História e Geografia. “Eu temi assumir uma responsabilidade desta magnitude, até o saudoso historiador Luiz Hugo Guimarães afirmar que minha participação seria o cumprimento do dever de estimular pesquisadores a escrever a história de cada cidade do Estado da Paraíba”, confessou o magistrado.
Luiz Hugo Guimarães era o presidente do Instituto e foi um dos sócios que estimulou o desembargador Marcos Cavalcanti a entrar na sociedade. O historiador faleceu em outubro do ano passado.
Com sete obras publicadas, o desembargador dedicou quatro delas à pesquisa histórica. Além de “Nobiliarquia Mamanguapense” e “Mamanguape: apogeu, declínio e ressurgimento”, Marcos Cavalcanti registrou a história da Ordem dos Padres Carmelitas no Nordeste do Brasil, em “História da Ordem Terceira do Carmo da Paraíba” e no livro “Coletânea Carmelita”, que contém a regra, estatutos e documentos da Ordem Carmelita direcionados para as Ordens Seculares.
IHGP - Entidade cultural sem fins lucrativos, o IHGP foi fundado em 7 de setembro de 1905 por um grupo de intelectuais e políticos com intensa participação na vida pública e sob o incentivo do engenheiro militar Álvaro Lopes Machado, presidente do Estado. O Instituto é composto por 50 sócios efetivos, além das categorias de sócios- honorários, beneméritos e correspondentes, sempre entre os maiores nomes da pesquisa histórico-geográfico no Estado.
Por Fernando Patriota