‘Sarau Literário’ da Esma leva poesia, música e história de Pedro Américo para o público de Campina Grande

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A Escola Superior da Magistratura (Esma) de Campina Grande marcou, na noite desta quinta-feira (20), a abertura de mais um projeto cultural da instituição - ‘Sarau Literário’. A iniciativa idealizada pelo Desembargador Ricardo Vital de Almeida, Diretor da Esma, busca a interação dos magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual e da comunidade, por meio de leitura, declamação, música e textos poéticos. No próximo mês, a atividade cultural será celebrada em João Pessoa.

O evento em Campina Grande ocorreu nas instalações da Esma, localizada no 4ª andar do Fórum Affonso Campos. Esta é a primeira edição do projeto que é uma parceria da Escola com o Tribunal de Justiça da Paraíba.

O Desembargador Ricardo Vital destacou que, por meio dessa ação cultural, a Escola retoma a diversificação de momento ímpar com o 1º Sarau Literário da Esma, atividade em forma de congraçamento cultural flexível ante a geografia do eminentemente jurídico. “O Sarau Literário reafirma o caráter de interatividade entre os magistrados e servidores com a própria sociedade em geral por meio da cultura”, disse o Desembargador Vital.

Para o diretor adjunto, juiz Antônio Silveira Neto, com essa inciativa a Esma traz à comunidade jurídica e acadêmica novas ideias e conhecimentos, diferentes das questões jurídicas. “A Esma está promovendo, enquanto Escola da Magistratura, a cultura local e também do país”, ressaltou.

Dentro da programação, o advogado e escritor Thélio Queiroz de Farias falou sobre a obra de sua autoria “Além do Ipiranga: A extraordinária vida de Pedro Américo e suas incríveis facetas”. O recital e declamação de poesias ficou por conta de Rochelle Melo Pereira e a atração musical, coube ao músico Heriberto Dantas de Oliveira, além da participação do poeta Tarcísio Bruno Luna.

No livro de Thélio de Farias, o autor examina a obra do paraibano Pedro Américo como artista plástico e demais atividades que desempenhou ao longo da vida, bem como resgatou os múltiplos talentos, já que Pedro Américo não foi só o maior pintor brasileiro do século XIX, como também escritor, poeta, arqueólogo, sociólogo, arquiteto, caricaturista, romancista, professor, explorador planetário, político, deputado federal pela Paraíba (constituinte de 1891).

“A Esma está trazendo exatamente outros conhecimentos que são importantes para os magistrados, advogados, membros do Ministério Público e serventuários, abrindo uma visão mais ampla para o operador do Direito através conhecimento da literatura, música e da poesia”, comentou Thélio de Farias, que é presidente da Academia de Letras de Campina Grande (ALCG).

O presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), juiz Max Nunes, afirmou que a Escola da Magistratura dá um grande passo na abertura da cultura à comunidade jurídica paraibana e de toda população. “Através desse Sarau, a Esma cumpre o papel também de incentivar essa cultura por meio da poesia, da música e da literatura, trazendo e espalhando a cultura entre os integrantes do Judiciário”, disse o magistrado.

Presente ao evento, as coordenadoras acadêmicas da instituição de ensino, magistradas Ana Christina Soares Penazzi Coelho e Leila Cristiani Correia de Freitas, a juíza corregedora Aparecida Gadelha, os membros da Academia de Letras de Campina Grande, José Edmílson e Arimatéia Souza, a gerente Administrativa e Financeira da Esma, Gisele Alves, a coordenadora pedagógica, Daiane Lins Firino, e o presidente do sindicato dos Oficiais de Justiça, Joselito Bandeira, além de servidores do TJ e o público em geral.

Por Marcus Vinícius