
Nos dias 5 e 6 deste mês, o diretor da Escola Superior da Magistratura da Paraíba (Esma-PB), desembargador Joás de |Brito Pereira Filho, e a diretora adjunta, juíza Antonieta Lúcia Maroja Arcoverde Nóbrega, participaram do LIX Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem). As atividades reuniram em Porto Velho, Capital de Rondônia, diretores(as) e servidores(as) de escolas judiciais de todo Brasil. A servidora da Esma-PB, Bianca Nóbrega Meireles, também marcou presença.
O diretor do Copedem, desembargador Marco Villas Boas, enfatizou a celeridade da prestação jurisdicional como principal objetivo da qualificação continuada de magistrados(as) e servidores(as). Para o desembargador Joás de Brito, a participação no Copedem foi de grande importância, pois tivemos a oportunidade de conhecer boas práticas valiosas que poderão ser aplicadas em nossa escola.
“O evento contou com palestras bastante enriquecedoras, especialmente sobre o uso da inteligência artificial generativa, tema de grande relevância na atualidade”, disse o diretor da Esma-PB.
A juíza Antonieta Maroja destacou que encontros como esse são fontes de inspiração para a busca de novas estratégias e abordagens, possibilitadas pelo intercâmbio de experiências entre as escolas da magistratura. “Ficamos felizes de observar que a Esma está no caminho certo e vem se consolidando como espaço de inclusão, cooperação e partilha de saberes e experiências para aperfeiçoamento daqueles que constroem diariamente a pacificação da sociedade através da prestação jurisdicional”, afirmou.
Já Bianca Meireles assegurou que a educação judicial traz consigo inúmeros desafios, sobretudo em tempos de constante evolução tecnológica. “Espaços como esse, de imersão e partilha nos campos da inovação, cooperação e formação jurídica nos impulsiona a seguir ofertando formação de excelência, com soluções criativas, eficientes e humanas. Para mim, é uma honra representar a equipe técnica e pedagógica da escola neste encontro”, frisou.
Durante o encontro, foram debatidos os principais desafios e demandas atuais relacionados à aprendizagem profissional e à inovação humanística. Na ocasião, foi aprovada a Carta de Rondônia, que destacou a educação judicial como pilar essencial para o fortalecimento do Poder Judiciário.
O documento ainda ressalta a institucionalização da Rede Nacional das Escolas Judiciais e da Magistratura (Renejum), com foco no fortalecimento do ensino judicial e na promoção da inovação como instrumento de eficiência e acessibilidade à justiça, sempre com rigor ético, autonomia judicial e responsabilidade. A carta também alerta para a necessidade de formação crítica e técnica prévia ao uso da inteligência artificial, que deve ser sempre acompanhada por supervisão humana.
Por Marcus Vinícius



