A diretora adjunta da Escola Superior da Magistratura (Esma), juíza Antonieta Maroja Arcoverde Nóbrega, participou, no último dia 7, da reunião do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito da Silva, com a superintendente da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba (Espep), Ivanilda Matias. O tema da conversa foi sobre a proposta de parceria entre o TJPB e a Espep, referente à oferta de cursos específicos para magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual.
Para o desembargador João Benedito a interlocução entre o Tribunal de Justiça, a Esma e a Espep é muito oportuna para fins de melhorar e proporcionar maior eficiência ao trabalho de todos, por meio da qualificação. “Temos uma especial atenção nesta seara. Não só o Tribunal de Justiça será beneficiado, mas, principalmente, o demandante dos nossos serviços, que receberá uma prestação jurisdicional com maior eficiência e celeridade”, ressaltou.
A magistrada Antonieta Maroja explicou que houve mudança na metodologia de oferta de cursos da instituição de ensino, não existindo mais a demanda livre para nenhum servidor, seja do judiciário ou de qualquer órgão. A Espep a partir de agora fará parcerias com instituições. Nesse sentido, procurou o TJPB e apresentou os cursos que a Escola possui que são mais demandados pelos magistrados e servidores, tendo em vista, a necessidade de planejamento. Os cursos serão oferecidos através de solicitações encaminhadas pelas instituições.
“Nós iremos, por meio da Esma, realizar uma pesquisa para sabermos quais cursos de maior interesse dos magistrados e servidores, para que possamos indicar à Espep quais o judiciário precisa para a formação continuada de seus integrantes”, comentou a magistrada.
A superintendente da Espep, Ivanilda Matias, falou que a parceria é para estreitar a relação entre as duas instituições, tendo a missão basilar de qualificar o servidor para prestar um bom serviço. Ela informou, ainda, que, em muitos casos, nos cursos de demandas livres o interessado acessava o site, fazia a própria inscrição, e escolhia um curso que não tinha relação com seu ambiente de trabalho.
“A Espep está, com a proposta desta parceria, tentando cada vez mais qualificar o servidor, e essa qualificação passa também pelo setor em que ele está atuando, para que possa ratificar se realmente é o que ele está precisando para oferecer um bom serviço”, frisou.
Por Lila Santos