Desembargador Marcos Cavalcanti vai tomar posse no IHGP

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A solenidade deve acontecer no primeiro semestre do próximo ano


O desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque foi eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP) e deverá ser empossado no primeiro semestre de 2010. Vai ocupar a Cadeira 44, que tem como patrono Celso Mariz e o último ocupante, o escritor Mário Raposo.


Segundo o magistrado, chegar ao IHGP é uma honra pela magnitude do Órgão, que reúne nomes de grande desenvoltura intelectual paraibana. “Trata-se do reconhecimento do nosso trabalho, há muito no campo da pesquisa da história paraibana, sobretudo do Vale do Mamanguape”, comentou.


O  Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba é uma  entidade  cultural, sem  fins  lucrativos, fundado em 7 de setembro de 1905, na Parahyba, Capital da Parahyba do  Norte, por um grupo de intelectuais e políticos com intensa participação na vida  pública e sob o incentivo do engenheiro militar Álvaro Lopes Machado, presidente  do Estado.
                  
O desembargador Marcos Cavalcanti tem vasta publicação histórica, além dos estudos jurídicos, a exemplo dos títulos: “Doutrina e Jurisprudência, ano 2000; Hagiografia Carmelitana - Espiritualidade, ano 2001; Lei de Execução Fiscal - Interpretação e Jurisprudência, ano 2003; História da Ordem Terceira do Carmo da Paraíba - 300 Anos, ano 2005; Coletânea Carmelitana, ano 2007; e o mais recente lançamento “Mamanguape: apogeu, declínio e ressurgimento”.


O patrono da Cadeira 44, Celso Mariz, escreveu diversos livros, entre eles: “Através do Sertão, 1910; Apanhados Históricos da Paraíba, 1929; Evolução Econômica da Paraíba, 1939; Ibiapina, um Apóstolo do Nordeste, 1942; Carlos Dias Fernandes, 1943; Cidades e Homens, 1945”. Sobre ele, diversos livros já foram escritos, a exemplo de: “Celso Mariz, uma legenda entre os melhores escritores paraibanos”, de autoria de Dorgival Terceiro Neto.


Mário da Cunha Raposo bacharelou-se em 1938 em Ciências Jurídicas e Sociais pela  Faculdade de Direito do Recife. No final da década de 40, mudou-se para o Rio de Janeiro, tornando-se advogado da então Capital Federal. Nos jornais paraibanos, escreveu sobre assuntos educacionais, continuando, no Rio de Janeiro, a colaborar nos grandes jornais.

Fonte: Condecom/TJPB