O ensino será destinado aos juízes e servidores do Poder Judiciário
Um dos pontos mais arrojados do Plano de Ação da equipe dirigente da Escola Superior da Magistratura (Esma), comandada pelo diretor- desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos (foto), é a implantação do programa de Ensino a Distância (EAD), para juízes e servidores do Poder Judiciário.
Como primeira fase, está sendo analisado o melhor modelo a ser implantado. A Esma está estudando duas opções. Uma delas é adotar o modelo existente na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), já em funcionamento em algumas Escolas da Magistratura do País. A segunda opção em estudo é a possibilidade de firmar-se um convênio com a Escola Paulista da Magistratura, que possui um projeto já consolidado de ensino a distância.
Como parte dessas providências preliminares, o diretor da Esma designou dois membros da equipe para participarem, em Brasília, do I Fórum de Ensino a Distância do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ): o vice-diretor da Esma, juiz Euler Paulo de Moura Jansen, e a coordenadora acadêmica, professora Maria de Fátima Pessoa Viana Silva.
O evento acontecerá em Brasília, nos dias 25 a 27 deste mês. Aproveitando a oportunidade, os dois representantes da Esma manterão contatos oficiais com a Enfam sobre a possibilidade de implantação do programa de ensino a distância na instituição.
Na primeira semana de dezembro, está prevista a ida do juiz Gustavo Procópio Bandeira de Melo, coordenador dos cursos de pós-graduação, a São Paulo, para conhecer in loco o modelo de ensino a distância da Escola Paulista da Magistratura, com o objetivo de firmar-se um futuro convênio.
Por Felix de Carvalho
Coordenador Administrativo da Esma