Novas técnicas de solução de conflitos são debatidas em Jacaraú

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O curso foi para servidores, defensores públicos, conselheiros tutelares e agentes penitenciários

Visando transmitir técnicas modernas de autocomposição e solução consensual dos conflitos, o juiz  de Jacaraú, Antônio Carneiro de Paiva Júnior, promoveu capacitação destinada a servidores judiciários, a defensores públicos, conselheiros tutelares e agentes penitenciários que exercem suas funções no “Fórum Desembargador José Martinho Lisboa”, naquela comarca. A iniciativa faz parte do esforço concentrado para obtenção da Meta 2, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no que se refere ao julgamento dos feitos ajuizados até dezembro de 2005.


“Procuramos fazer com que todos se sintam valorizados pelo Sistema de Justiça, alcançando seus próprios interesses. Ao final da capacitação, percebemos que os participantes passaram a visualizar o ambiente forense por outros ângulos, mudando a concepção de que exercem suas funções num cenário de combate, de guerra e de litigiosidade permanente”, disse o magistrado.


O juiz explicou que a ideia de realizar a capacitação surgiu após evento que participou em Brasília, promovido pela Escola Nacional da Magistratura. “Participei juntamente com os juízes Gustavo Procópio, Fábio Araújo e Sérgio Martins, e nos tornamos multiplicadores de métodos modernos para solução de conflitos, inclusive através da mediação. Constatamos que muito do que vimos deveria ser transmitido, também, aos nossos auxiliares e demais agentes que operam a rotina da máquina judiciária, tornando possível um ambiente despolarizado e propício à satisfação dos nossos usuários”, afirmou.


Ele informou, ainda, que a elevada demanda de processos sob a responsabilidade da jurisdição, no sistema atual, já demonstrou a urgente necessidade de adoção de novas alternativas para pacificação dos conflitos. “A transformação de toda e qualquer insatisfação humana em um amontoado de papéis, por tempo indefinido, à espera de uma autoridade do Estado a dizer com quem está a razão, nos mostra que não é caminho mais racional ou lógico”, enfatizou.

Fonte: Condecom/TJPB

Fonte: Codecom