Trezentos e trinta e uma pessoas, entre magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual, responderam, de modo espontâneo, enquete promovida pela Escola Superior da Magistratura (Esma) sobre o interesse em cursarem mestrado ou doutorado, caso se efetive a oferta pela instituição de ensino. O questionário, disponibilizado no período de 25 de maio a 5 de junho, faz parte do planejamento da Esma para o biênio 2023/2024, que tem à frente o desembargador Ricardo Vital de Almeida, como diretor, e a juíza Antonieta Maroja, como diretora adjunta.
O gerente Acadêmico e de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores da Esma, professor Flávio Romero, ressaltou que a política de valorização de magistrados e servidores passa, necessariamente, pela consolidação das ações de formação continuada, inclusive para melhorar o desempenho e a eficiência na prestação dos serviços do Judiciário estadual à sociedade.
“O cenário pós-pandêmico tem demonstrado a necessidade de aprimoramento das modalidades de oferta dos cursos, considerando que a forma presencial tem encontrado forte resistência”, disse o professor Flávio Romero. Por outro lado, o gerente Acadêmico afirmou que os resultados da enquete são fundamentais para o planejamento futuro da instituição. “Mas, já deixam à mostra, a importância da modalidade híbrida de oferta dos cursos e a formação continuada em serviço”, comentou.
De acordo com os dados do levantamento, a modalidade híbrida teve 158 votos, seguidos do ensino remoto, com 143, de modo presencial, com 27, e não respondeu a pergunta, recebeu três votos. O relatório indicou que 306 pessoas afirmaram interesse em cursar o mestrado pela Esma, outros 25 responderam que não. Desse total, que tem interesse em cursar o mestrado, a área de maior concentração foi em Direito Público com 59%, Direitos Multidimensionais com 14% e Direto Privado com 11%.
Quanto ao interesse em cursar o mestrado, quase 70% pessoas afirmaram desejo de fazer o mestrado, sendo 60% em Direito Público, 16% em Direito Privado e 14% em Direitos Multidimensionais.
Por Marcus Vinícius