Esma e Escola Judicial Espanhola vão firmar parceria na formação de magistrados

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Com objetivo de fortalecer e intensificar, também, a cooperação internacional entre Esma e Escola Judicial Espanhola, o desembargador Ricardo Vital de Almeida esteve reunido com o magistrado Jorge Jiménez, diretor da instituição da Espanha. O encontro ocorreu na cidade de Barcelona e contou, ainda, com a presença do coordenador adjunto de Ensino a Distância (EaD) da Esma, juiz Nilson Dias de Assis Neto, e da chefa de Estudos, magistrada Clara Carulla.

No encontro, os dois diretores trataram das experiências na formação de juízes e juízas nas Escolas Judiciárias e nas universidades brasileiras e espanholas, bem como externaram a pretensão de formalizar convênio entre as duas instituições.

Para o desembargador Ricardo Vital a reunião junto à Direção da Escola Judicial da Espanha (EJE), dirigida pelo magistrado Jorge Jiménez, amplia, concretamente e em parte, as pretensões acadêmicas da Esma, também para além da geografia nacional. “Isto, sob alinhamento aos concretos espaços no âmbito das pós-graduações hodiernamente existentes com Centros de Ensino Europeus, a exemplos recentes das consagradas Universidades de Granada e Salamanca. Uma realização acadêmica, entre outras tantas mais que nos aguardam”, disse o diretor da Esma.

Segundo o magistrado Nilson Dias, o setor de relações internacionais iniciou o procedimento e, com a manifestação do Conselho Geral do Poder Judiciário da Espanha, o documento será enviado para manifestação da Esma. Ainda conforme Nilson Dias, os desafios do ensino no mundo contemporâneo com a aplicação de diferentes ferramentas tecnológicas e de novas metodologias pedagógicas são grandes e a formação da magistratura não está alheia a tal processo. 

“Nesse contexto, a parceria entre a Esma e a Escola Judicial Espanhola, compartilhando conhecimentos em distintas áreas experiências e boas práticas na capacitação de membros e servidores do Poder Judiciário, seguramente contribuirá para a formação de juízas e juízes brasileiros e espanhóis e, consequentemente, para uma melhor prestação jurisdicional, mais célere, efetiva e acessível para todos”, disse o magistrado Nilson Dias.

Por Marcus Vinícius