Juízes(as) e servidores(as) do Poder Judiciário estadual participaram, de modo presencial, do Curso ‘Perfil Criminológico’. A formação foi ministrada pela professora dos Departamentos de Psicologia e de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Aline Lobato, na sede da Escola Superior da Magistratura (Esma), em João Pessoa.
No curso, a tutora abordou as teorias científicas sobre o comportamento criminal, como ele se desenvolveu e, dentro desse desenvolvimento, quais seriam os diferentes padrões comportamentais, chamados de ‘perfis criminológicos’. Aline Lobato citou alguns exemplos de padrões comportamentais nos crimes de estupro; de pedofilia; de assassinato; e de propriedade, como arrombamentos, roubos e assaltos a banco.
“Abordamos toda essa questão de como esse comportamento criminal se desenvolve e como ele se distingue, no sentido de que existem diferentes padrões comportamentais no cometimento de seus crimes e, também, enquanto eles se organizam quantos grupos”, disse Aline Lobato.
A professora, que é psicóloga, ainda parabenizou a Esma pela promoção de diversos cursos ofertados a magistrados(as), servidores(as) e assessores(as). “É muito importante que se adquira cada vez mais conhecimentos em áreas diversas, para que se possa trabalhar melhor”, afirmou a tutora.
Para o magistrado Roberto César Lemos de Sá Cruz, da 2ª Vara Mista da Comarca de Piancó, o interesse maior dos(as) juízes(as) na formação é exatamente aprender e identificar esses perfis. “As peculiaridades psicológicas dos perfis criminológicos influenciam diretamente na colheita de provas. Então, espero desenvolver e encontrar técnicas para identificar esses perfis e aperfeiçoar a minha técnica de interrogatório, a partir do reconhecimento dos perfis criminológicos”, ressaltou o juiz.
Por fim, Roberto Cruz enfatizou que a Escola da Magistratura presta um grande serviço ao Judiciário estadual, sempre ofertando cursos com temas atuais e que sempre estão com viés prático, na melhoria dos serviços prestados pelos servidores(as) e magistrados(as).
Por Marcus Vinícius